Sugestões e atividades para alunos do 1º ao 5º ano, séries finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Vestibular, Pesquisas e outros artigos relacionados à educação.
Pesquisar este blog
Mostrando postagens com marcador Descobrimento do Brasil-22 de abril. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Descobrimento do Brasil-22 de abril. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 9 de abril de 2013
Descobrimento do Brasil- 22 de abril- texto
História Do Brasil
História Do
Brasil Colônia, A História Do Descobrimento Do Brasil, Os Primeiros Contatos
Entre Portugueses E Índios, O Escambo, A Exploração Do Pau-Brasil
TEXTO 1- Descobrimento Do Brasil
História Do Brasil Colônia, A
História Do Descobrimento Do Brasil, Os Primeiros Contatos Entre Portugueses E
Índios, O Escambo, A Exploração Do Pau-Brasil
Em 22 de abril de 1500 chegava
ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A
primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de
Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil. Após
deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta
tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de
Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto
tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova
terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta
do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo
nome que conhecemos hoje: Brasil.
TEXTO 2- História do Descobrimento do
Brasil
Em 22 de abril de 1500 chegava ao
Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira
vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte
Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Após deixarem o local em direção à
Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente
ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração
realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente
de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser
chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil,
ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que
conhecemos hoje: Brasil.
A descoberta do Brasil ocorreu no
período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano
em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492,
Cristóvão Colombo, navegando pela
Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos
exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo
de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado
de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as
terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a
oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste
desta linha.
Mesmo com a descoberta das terras
brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as
especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua
comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta,
canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto
realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo
do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja
tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o
escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas
(apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e
carregamento das toras de madeira até as caravelas.
Foi somente a partir de 1530, com a
expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou
a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um
grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que
haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses,
holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a
retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas
de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer
experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio
desta mercadoria na Europa.
Retirado de: História do brasil net
DESCOBRIMENTO DO BRASIL- 22 DE ABRIL- pesquisa
DESCOBRIMENTO DO BRASIL- 22 DE ABRIL ( Pesquisa para Ensino Médio)
Ainda hoje, a data de 22 de abril é marcada oficialmente como o dia em que a Coroa Portuguesa anunciou o descobrimento das terras brasileiras. Durante muito tempo, esse evento de dimensões históricas foi interpretado como o resultado de uma aventura realizada por corajosos homens do mar que se lançaram ao desconhecido e encontraram uma nova terra. Contudo, apesar de empolgante, existem outras questões por trás dessa versão da história que marcou o ano de 1500.
Mesmo antes de chegar ao Brasil, a Coroa Portuguesa estava inserida em uma acirrada disputa econômica onde os estados nacionais europeus disputavam a expansão de suas atividades mercantis. Dessa forma, cada avanço tecnológico, terra conquistada ou rota descoberta tornava-se um precioso “segredo de Estado”. Antes de sair anunciando uma conquista aos quatro ventos, os governantes daquela época avaliavam minuciosamente os interesses e circunstâncias que envolviam esse tipo de exposição.
Uma das primeiras pistas que nos indicam esse tipo de planejamento envolvendo o descobrimento do Brasil se deu quando Portugal exigiu a anulação da Bula Inter Coetera e a assinatura do Tratado de Tordesilhas. Afinal de contas, por que os portugueses repentinamente chegaram à conclusão de que uma nova divisão das terras coloniais deveria ser realizada? De fato, essa é uma das muitas outras questões que fazem a versão romântica do descobrimento cair por terra.
Quando chegamos em 1500, o rei português Dom Manuel I autorizou que o navegante Pedro Álvares Cabral organizasse uma esquadra que, segundo consta, deveria aportar na Índia. Para tal propósito foi designada o uso de oito naus, três caravelas, um navio de mantimentos e uma caravela mercante. Além disso, foram convocados aproximadamente 1500 homens, incluindo capitães, tripulantes, soldados e autoridades religiosas.
Entre esses vários participantes da viagem marítima estava o cosmógrafo Duarte Pacheco da Costa, que, segundo aponta alguns historiadores, tinha participado de uma expedição secreta que já havia chegado ao Brasil no ano de 1498. Além disso, um ano após essa sigilosa viagem, outros indícios apontam que os navegadores Américo Vespúcio e Vicente Pinzón também fizeram uma breve visita ao Brasil. Mais uma vez, fica difícil acreditar que os portugueses não sabiam o que estavam fazendo.
Para celebrar a partida de Pedro Álvares Cabral e seus experientes auxiliares para essa viagem ao Oriente, o rei organizou uma enorme festa de comemoração que contou com a presença de espiões de outras nações mercantis da Europa. Dessa forma, nada poderia levar a crer que os dirigentes portugueses tinham outro plano, senão, circunavegar a costa africana e – assim como Vasco da Gama – realizar um novo contato comercial com os indianos.
Contudo, mesmo estando muito bem amparada, a esquadra de Cabral “repentinamente” seguiu uma rota marítima completamente inesperada. As embarcações tomaram distância da costa africana e realizaram uma passagem pela ilha atlântica de Cabo Verde. Depois disso, seguiram uma viagem tranquila que percorreu 3600 quilômetros a oeste. Passados exatos trinta dias da passagem por Cabo Verde, os navegantes portugueses avistaram o famoso Monte Pascoal.
Chegando ao território brasileiro, inicialmente chamado de “Vera Cruz”, o escrivão oficial, Pero Vaz de Caminha, se pôs a tecer um relato sobre as terras, mas sem citar nenhum tipo de surpresa por parte de seus companheiros. Depois do reconhecimento das terras, Pedro Álvares Cabral não fez questão de contar pessoalmente sobre a presença de “novas terras” a oeste. Ao invés disso, partiu para a Índia e mandou o navegante Gaspar Lemos oficializar a descoberta levando a carta de Pero Vaz ao rei.
Apesar de tantas evidências justificarem a ação premeditada dos portugueses, não podemos deixar de salientar que o enfrentamento dos mares era uma tarefa de grande peso. As más condições de higiene, a falta de água e alimentos tornava a viagem um admirável desafio. Além disso, só depois da oficialização feita em 1500 é que se vivenciaram os tantos outros episódios que, ao longo dos séculos, explica a peculiar formação da nação brasileira.
Uma das primeiras pistas que nos indicam esse tipo de planejamento envolvendo o descobrimento do Brasil se deu quando Portugal exigiu a anulação da Bula Inter Coetera e a assinatura do Tratado de Tordesilhas. Afinal de contas, por que os portugueses repentinamente chegaram à conclusão de que uma nova divisão das terras coloniais deveria ser realizada? De fato, essa é uma das muitas outras questões que fazem a versão romântica do descobrimento cair por terra.
Quando chegamos em 1500, o rei português Dom Manuel I autorizou que o navegante Pedro Álvares Cabral organizasse uma esquadra que, segundo consta, deveria aportar na Índia. Para tal propósito foi designada o uso de oito naus, três caravelas, um navio de mantimentos e uma caravela mercante. Além disso, foram convocados aproximadamente 1500 homens, incluindo capitães, tripulantes, soldados e autoridades religiosas.
Entre esses vários participantes da viagem marítima estava o cosmógrafo Duarte Pacheco da Costa, que, segundo aponta alguns historiadores, tinha participado de uma expedição secreta que já havia chegado ao Brasil no ano de 1498. Além disso, um ano após essa sigilosa viagem, outros indícios apontam que os navegadores Américo Vespúcio e Vicente Pinzón também fizeram uma breve visita ao Brasil. Mais uma vez, fica difícil acreditar que os portugueses não sabiam o que estavam fazendo.
Para celebrar a partida de Pedro Álvares Cabral e seus experientes auxiliares para essa viagem ao Oriente, o rei organizou uma enorme festa de comemoração que contou com a presença de espiões de outras nações mercantis da Europa. Dessa forma, nada poderia levar a crer que os dirigentes portugueses tinham outro plano, senão, circunavegar a costa africana e – assim como Vasco da Gama – realizar um novo contato comercial com os indianos.
Contudo, mesmo estando muito bem amparada, a esquadra de Cabral “repentinamente” seguiu uma rota marítima completamente inesperada. As embarcações tomaram distância da costa africana e realizaram uma passagem pela ilha atlântica de Cabo Verde. Depois disso, seguiram uma viagem tranquila que percorreu 3600 quilômetros a oeste. Passados exatos trinta dias da passagem por Cabo Verde, os navegantes portugueses avistaram o famoso Monte Pascoal.
Chegando ao território brasileiro, inicialmente chamado de “Vera Cruz”, o escrivão oficial, Pero Vaz de Caminha, se pôs a tecer um relato sobre as terras, mas sem citar nenhum tipo de surpresa por parte de seus companheiros. Depois do reconhecimento das terras, Pedro Álvares Cabral não fez questão de contar pessoalmente sobre a presença de “novas terras” a oeste. Ao invés disso, partiu para a Índia e mandou o navegante Gaspar Lemos oficializar a descoberta levando a carta de Pero Vaz ao rei.
Apesar de tantas evidências justificarem a ação premeditada dos portugueses, não podemos deixar de salientar que o enfrentamento dos mares era uma tarefa de grande peso. As más condições de higiene, a falta de água e alimentos tornava a viagem um admirável desafio. Além disso, só depois da oficialização feita em 1500 é que se vivenciaram os tantos outros episódios que, ao longo dos séculos, explica a peculiar formação da nação brasileira.
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Mestre em História
Assinar:
Postagens (Atom)